Há 20 anos Walter Firmo vem fotografando o Brasil e seu povo, em especial o do sertão. Sua obra, pelo potencial, poderia ser de um forte engajamento político, mas não é. Ou não é de forma explícita, romântica ou objetiva. Sua lente busca a simplicidade única do sertanejo e segue pelo estilo seco e cortante de Graciliano Ramos ou Guimarães Rosa, o que basta para ser reconhecido como um humanista.
As 20 imagens apresentadas na Exposição Walter Firmo em Preto e Branco, que segue até dia 18 de junho no Badesc, com curadoria do próprio Firmo, são um reflexo de sua experiência. “Para mim a palavra sertão não remete apenas à região onde falta água, mas significa lugar distante, onde faltam condições e sobram dificuldades”, afirma.
Firmo é carioca e trabalha como fotografo profissional a 52 anos, além de participar como curador de inúmeras exposições. A visitação é de segunda a sexta, das 12 às 19 horas. Informações: (48) 3224-8846.
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