sábado, 26 de junho de 2010

Casa d'Agronômica será espaço cultural


O projeto de transfor­mação da Casa D’a Agronômica em espaço cultural deu um passo impor­tante nas últimas semanas. Ar­quitetos, gestores de cultura, museólogos e historiadores tem 60 dias para entregar um plano museológico para o local. A idé­ia é que a atual residência ofi­cial do governador abrigue um jardim botânico e um centro cul­tural, que utilize o mobiliário, as telas, os objetos de decoração e os livros da biblioteca.

Entre as especificidades do projeto está a discussão e o aprofundamento do conceito de ocupação do espaço. Segundo o presidente do Conselho Estadu­al de Cultura, Edson Machado, a referência para o destino da Casa D’Agronômica é o Museu da Língua Portuguesa, sediado na Estação da Luz em São Paulo.

Em reunião ocorrida em abril, o secretário de Estado do Planejamento, Vinícius Lum­mertz, avisou que profissionais ligados à cultura de São Paulo e Minas gerais serão consultados para ajudar na elaboração do pro­jeto. “Será um local voltado para as artes de forma interativa para a população”, afirma Lummertz.

Sobre o acervo próprio da casa, que reflete gosto e pecu­liaridades de 15 governadores e suas famílias que lá residiram, se “discute a criação de um parque internacional de es­culturas, com acervo próprio”, acrescenta Machado.

Quando aberto o novo es­paço cultural, estão previstas exposições temáticas do acervo, apresentações de música eru­dita e popular, mostra de artes e dança contemporânea, exi­bições de vídeos, lançamentos de livros, parque com esculturas ao ar livre e passeio pelo jardim.

História
Localizada numa área de 50 mil metros quadrados na aveni­da Beira-mar Norte, a casa pos­sui um estilo eclético eclético luso-brasileiro, com caracterís­tica do colonial espanhol. Sua construção durou de 1952 até 1955, quando foi inaugurada pelo Governador Irineu Born­hausen como residência oficial.

O palácio, anteriormente conhecida como Palácio Es­tadual D’Agronômica, abriga no jardim espécimes de figueira, pau-brasil, pinus, eucalipto e coqueiro numa área reves­tida de gramado e cercada por muros de pedra bruta.

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