segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ensaio Fotográfico - Lara Montechio




Quando a Bienal de Arte de São Paulo abrir em outubro, com um andar inteiro reservado para grafites e pichações, a perspectiva que se terá dessas manifestações será outra. Diferente do ocorrido em 2008, quando a Bienal foi invadida por pichações, a curadoria desta edição abriu espaço para essa arte que há muito tem gritado nas ruas.

Em Florianópolis, já é tamanha a aceitação dessas manifestações que empreendimentos, espaços públicos e até mesmo algumas residências tem autorizado, ou contratado artistas para ocupar seus muros e paredes. Aos poucos vão surgindo os best sellers da cena, como os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, que vendem suas peças por até US$ 100 mil, e que começaram pintando muros em São Paulo.

Se toda essa tolerância com a arte marginal provoca horror em alguns, certamente acrescenta à chamada “crise da arte”, discutida a alguns anos. Mas para alguns ter um grafite no muro é puramente estratégia para evitar pichações, pois de acordo com a lei da selva das ruas não se deve “atropelar”o trabalho de outros.

Resta saber até quando essa regra vai ser mantida. Neste ensaio fotográfico, assinado por Lara Montechio, localizamos as pichações e grafites mais interessantes
da cidade.

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