quinta-feira, 10 de junho de 2010

Opção: cineclubes


Dessde que o Cineclube Nossa Senhora do Desterro, fechou em setembro de 2009, por conta das obras no CIC, à qual pertence, cinéfilos de plantão se encontram inquietos. O local era um dos principais pontos de cinema alternativo ou de filmes que não se encontram no “cinema de shopping”. De acordo com essa demanda, os cineclubes teêm tido cada vez mais visitantes e programação variada, se tornando uma ótima opção de lazer.

Os critérios para a escolha dos filmes variam, como é o caso do Cineclube Ieda Beck, administrado pela Cinemateca Catarinense, que exibiu no último dia 26 de maio uma sessão de curta-metragens com o tema “Cães”. Foram 10 produções com cães ou sobre eles, onde o participante pode opinar e sugerir com antecedência sobre as obras exibidas.

Criado em 2005, por alunos do Curso de Cinema da UFSC, o Cineclube Rogério Sganzerla, é um dos poucos criados de forma autônoma, assim como Sopão de Filmes, iniciativa de Alan Langdon e Ivan Jerônimo.
Também na UFSC, o Cine Paredão, é outra iniciativa de alunos, com exibição ao ar livre.

Uma das principais dificuldades dessas inciativas é a questão financeira, mas por outro lado gozam de liberdade para escolher a programação.


Cineclubes apoiados por instituições governamentais não tem esse problema, como o Cinearth, ligado a UDESC e o Cineclube Aliança Francesa, que pertence a Fundação BADESC. O Cineclube Ieda Beck recebe por mês R$ 1.700,00 do Fundo Municipal de Cinema. O mesmo ocorre com o CineCélula, da tradicional casa do rock no bairro João Paulo.


A força dos Cineclubes é tamanha que até a iniciativa privada tem planos na área. É o caso do Paradigma CineArte, que esta previsto para ser inaugurado em 11 de junho no Centro Empresarial Corporate Park, na SC 401. Para o estudante Jaime Machado, freqüentador de cineclubes, o público desses locais é mais comprometido. “É bom ver um filme sem celulares ou concurso de tosse”, brinca.

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