segunda-feira, 10 de maio de 2010

Mallu sem pirulito no olho


Mallu Magalhães cresceu, ou no mínimo ensaia neste caminho. Mas, num momento em que a internet, de onde Mallu saltou, encurta o tempo das novidades e cria cada vez mais novos talentos, o que siguinifica madurecer? Em Mallu isso se traduz num maior acabamento das músicas, um aprofundamentos em temas ditos adultos e um enraizamento no country-folk de Bob Dylan.


A marca de Dylan está em “Nem fé nem santo” e “You ain’t gonna lose me”, em “The ballad of
Frankie Lee and Judas Priest” essa influência está consagrada. Se bem que outras interpretações de folks e blues que Mallu tem realizado em apresentações valem o mérito de ser incluso num disco futuro, pela personalidade injetada na interpretação. É o caso da canção “Música Urbana” de Renato Russo.

Outra marca de seu novo trabalho é a última faixa, “O herói, o marginal”, que flerta com Hélio Oiticica e com a figura do “poeta tropical” (“Dera eu pobre leão/ Fazer parte da nação”), mostra algo inexistente em seu trabalho até então.

Canções do primeiro CD, como “Tchubaruba”, “J1”, “Vanguart”, “Versinho de número 1” e “leãnzinho”, do Caetano Veloso, também podem ser aproveitadas no show dia 12 de maio no Teatro Pedro Ivo. Mais informações: 3206-5559.

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